24 de abril de 2012
23 de abril de 2012
17 de abril de 2012
Di Natale
Porque apesar da tragédia, ainda há pessoas com um bom coração.
Porque no futebol nem tudo gira em torno do dinheiro.
E porque a humanidade deste homem merece ser destacada.
O caso já se passou à alguns dias, no entanto só agora me deu "aquela" vontade de partilhar.
Para quem, como eu, gosta de futebol, ver um jogador morrer em campo é sempre um choque, uma tragédia.
O que seguiu depois disso merece todo o meu respeito.
"Antonio Di Natale, capitão da Udinese e antigo colega de equipa do
recentemente falecido futebolista Piermario Morosini, vai requerer a
custódia da irmã deficiente do jogador, que ficou sozinha no mundo.
Maria Carla estava à guarda de Morosini, que morreu em campo no sábado, vítima de um ataque cardíaco, durante um jogo entre o Livorno (a quem Morosini estava emprestado) e o Pescara a contar para a série B do campeonato italiano. A jovem italiana sofre de deficiência mental e estava totalmente dependente da ajuda do irmão, uma vez que os seus pais já tinham falecido e que um outro irmão cometera suicídio.
Agora, o futebol e sociedade italiana movem uma campanha de solidariedade em torno de Maria Carla. A Udinese, último clube detentor dos direitos desportivos de Morosini, e a Atalanta, onde o jogador deu os primeiros passos, já garantiram que vão assegurar assistência financeira vitalícia à jovem mulher. Jogadores de vários escalões do campeonato italiano também se declaram dispostos a contribuir para os cuidados da irmã de Morosini, um futebolista que apesar do contexto pessoal extraordinariamente difícil era reconhecido pela camaradagem, profissionalismo e boa disposição.
No entanto, nenhum gesto poderá ultrapassar aquilo que o internacional transalpino Di Natale está prestes a fazer. O jogador e capitão da Udinese, que é também presidente da associação profissional de futebolistas italianos, prepara-se para requerer a custódia de Maria Carla. «Farei tudo o que for possível para ajudar a irmã dele», declarou Di Natale.
O futebolista não esconde o trauma provocado pela morte do amigo e antigo colega de equipa, tendo criticado o actual ritmo de jogos imposto pelo calendário competitivo italiano e afirmado que pondera mesmo retirar-se dos relvados no final da época: «Vou disputar os seis jogos que faltam pelo Mario. Depois, logo se vê».
SOL"
Maria Carla estava à guarda de Morosini, que morreu em campo no sábado, vítima de um ataque cardíaco, durante um jogo entre o Livorno (a quem Morosini estava emprestado) e o Pescara a contar para a série B do campeonato italiano. A jovem italiana sofre de deficiência mental e estava totalmente dependente da ajuda do irmão, uma vez que os seus pais já tinham falecido e que um outro irmão cometera suicídio.
Agora, o futebol e sociedade italiana movem uma campanha de solidariedade em torno de Maria Carla. A Udinese, último clube detentor dos direitos desportivos de Morosini, e a Atalanta, onde o jogador deu os primeiros passos, já garantiram que vão assegurar assistência financeira vitalícia à jovem mulher. Jogadores de vários escalões do campeonato italiano também se declaram dispostos a contribuir para os cuidados da irmã de Morosini, um futebolista que apesar do contexto pessoal extraordinariamente difícil era reconhecido pela camaradagem, profissionalismo e boa disposição.
No entanto, nenhum gesto poderá ultrapassar aquilo que o internacional transalpino Di Natale está prestes a fazer. O jogador e capitão da Udinese, que é também presidente da associação profissional de futebolistas italianos, prepara-se para requerer a custódia de Maria Carla. «Farei tudo o que for possível para ajudar a irmã dele», declarou Di Natale.
O futebolista não esconde o trauma provocado pela morte do amigo e antigo colega de equipa, tendo criticado o actual ritmo de jogos imposto pelo calendário competitivo italiano e afirmado que pondera mesmo retirar-se dos relvados no final da época: «Vou disputar os seis jogos que faltam pelo Mario. Depois, logo se vê».
SOL"
15 de abril de 2012
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